OS GATOS DEIXAM PEGADAS NO NOSSO CORAÇÃO |
A Ponte do Arco-Íris |
Perto do Paraíso há um local chamado a Ponte do Arco-Íris | |||||||||||||||||||||||
Quando morre um animal que foi
especialmente amado por alguém, esse animal dirige-se para a Ponte
do Arco-Íris. Há
abundância de comida, de água e de sol, e os nossos amigos sentem-se bem e
confortáveis. Os
animais estão felizes e contentes, The Rainbow Bridge E que acontece aos errantes que não foram especialmente amados por ninguém? Atravessam eles a Ponte do Arco-Íris? Contrariamente à maioria dos dias na Ponte do Arco-Íris, aquele dia entardeceu frio e cinzento, húmido como um pântano, e o mais banal que se pode imaginar. Os que tinham acabado de chegar não sabiam que pensar, pois nunca tinham vivido um dia como aquele. Mas os animais que haviam esperado pelos seus amados donos sabiam exactamente o que se estava a passar e começaram a reunir-se no caminho que conduzia à Ponte do Arco-Íris para observarem. Passado pouco tempo, viram um animal velho, de cabeça baixa e arrastando a cauda. Os outros animais que estavam ali há mais tempo já sabiam qual era a sua história por terem visto aquilo acontecer muitas e muitas vezes. O velhinho aproximou-se devagar,
manifestamente em grande sofrimento moral, mas sem indícios de ferimentos. Sem saber para onde ir, o animal regressou
aos campos aquém da Ponte e viu um grupo de outros animais como ele, igualmente velhos e
doentes. Não estavam a brincar, estavam apenas deitados na relva, fixando
desesperadamente o caminho que conduzia à Ponte do
Arco-Íris. Um dos animais que chegara recentemente à Ponte do Arco-Íris não percebia "Sabes? O pobre animal vivia num
refúgio. Entrou para o refúgio tal como o vês, velho, com o pêlo baço e os olhos
enevoados. Nunca conseguiu sair do refúgio e deixou a existência terrestre tendo apenas
como reconforto o amor de um voluntário. O primeiro reflectiu nestas palavras
Alguém se aproximava da Ponte. Então,
todo um grupo de animais mais velhos foi subitamente banhado por uma luz dourada, ficando
jovens e saudáveis de novo, "Observa", disse o segundo animal. Um segundo grupo de animais entre aqueles que esperavam abeirou-se do caminho e inclinou-se à medida que a pessoa se aproximava. Esta acariciou cada cabeça curvada e fez a cada um festinhas por detrás das orelhas. Os animais restabelecidos puseram-se em fila e seguiram-na em direcção à Ponte do Arco-Íris, que atravessaram juntos. "Que aconteceu?" "Era o voluntário de um refúgio. Os animais que viste inclinados em sinal de respeito foram os que encontraram novos lares devido ao trabalho desse voluntário. Atravessarão a Ponte quando as suas novas famílias chegarem. Os que viste recuperados são aqueles que nunca encontraram família. Quando chega um voluntário, é-lhe permitido fazer um último acto de salvamento. É-lhe permitido atravessar "Acho que gosto dos voluntários", "Deus também", foi a resposta. A Story of the Rainbow Bridge Versão portuguesa: Gatos
Livres, |
A ciganita Íris partiu para a Ponte do Arco-Íris Bela ciganita, muito frágil, a querida Íris deixou-nos. Já não irá beber a água que jorra da mangueira de rega, e nunca mais seguirá o grande amigo Lucas para se deitar, sonhadora, a seu lado. Veio para o Refúgio em Março de 2010 e partiu em 21 de Dezembro de 2011. Uma passagem demasiado breve para uma gatinha encantadora. A Íris sofria de insuficiência renal grave.
O Dom Quixote espera-nos na Ponte do Arco-Íris O querido Dom Quixote, irmão da meiga Dulcineia, partiu para a Ponte do Arco-Íiris. Veio viver connosco em Fevereiro de 2009. De doença em doença, mimado, com cuidados constantes como um cristal precioso, foi feliz com os companheiros, na sua amada casinha no Sector Buddy. Acarinhado e protegido pelo Chefe Buddy, o Dom Quixote partiu para a última viagem em 13 de Agosto de 2013.
O Pirandello partiu para a Ponte do Arco-Íris De forma inesperada, o Pirandello deixou-nos. Há uns dias que o via mais murcho, encostado ao seu amigo Bellini. Mas era um gatinho calmo. Os rins enquistados não lhe davam qualquer hipótese de sobreviver sem dor e sofrimento. No dia 15 de Maio de 2011, o Pirandello foi adormecido por amor, depois de ter vivido connosco apenas 2 anos.
O Ginger espera-nos na Ponte do Arco-Íris O Ginger foi encontrado abandonado, cheio de feridas nas pernas, esquelético e aterrorizado. Feitos os testes, revelou-se FeLV positivo e por isso nem sequer quem o encontrou quis ocupar-se dele. O Ginger é meigo, simpático, carente, um encanto e veio juntar-se aos Palhacinhos em Maio de 2009. Talvez preferisse uma família só para ele, mas até agora pelo menos duas pessoas o rejeitaram. O Ginger deixou-nos em 17 de Maio de 2011. O maldito do FeLV cumpriu a profecia.
O Ari partiu para a Ponte do Arco-Íris Gatinho errante, solitário, que apenas desejava companhia, afecto e protecção para viver o resto da sua vida longe dos perigos da rua, o Ari deixou-nos em 3 de Novembro de 2010. FIV e FeLV positivo, quem o protegera durante cerca de 8 anos na errância e lhe chamava Meu Amor achou que era o momento de tentar para ele uma nova vida e o Ari veio viver com os queridos Palhacinhos em Junho de 2009. Quem era este errante que adorava festas e carinho? Mistérios da alma felina... Ari, Meu Amor...
O Badocha viajou para a Ponte do Arco-Íris Companheiro do Ari desde Janeiro de 2010, o Badi era igualmente FIV e FeLV positivo. Meigo, ternurento, procurando sempre festas e carinho, o Badi era um grande senhor. Estava previsto que gozasse de pleno direito da liberdade com os amigos Palhacinhos no início do Novembro. O FeLV não lho permitiu. O Badi repousa em paz.
O Puppy, a Mira e o Banjo partiram para a Ponte do Arco-Íris
O Clyde espera-nos junto à Ponte do Arco-Íris O irmão e companheiro inseparável da Bonnie partiu! Naquela triste manhã de Março, jazia no seu local predilecto e a negra pelagem ainda luzia ao sol. O rosto estava calmo, como sempre, mas o pequeno Clyde não respondeu à chamada do som dos biscoitinhos na tijela... O Clyde foi vítima do isco para caracóis, mortal para os gatos.
A linda Ruska vinha comer por vezes à colónia do Cabeçudinho. Mas um dia surgiu doente, em busca de ajuda... Agora, junto à Ponte, recorda com ternura o olhar atento que A. e J. pousaram sobre ela e a sua mágoa por não terem podido salvá-la.
As mães Grace e Doce e os filhotes Daphne e Adónis partiram para a Ponte do Arco-Íris Lindos, lindos, lindos e meigos, viviam à beira da estrada e foram partindo um a um, no espaço de poucas semanas. Desta colónia de gatinhos doces e sociáveis, restam a mãe Cinda e os filhotes Tatiana, Roxana, Amanda e Pussy...
Esperei mais de um ano para me convencer de que todos eles tinham desaparecido, um a um! Era uma lindíssima colónia, feliz numa velha e outrora magnífica casa agora em ruínas pertencente a um senhor que, internado num lar e embora sabendo os cuidados e amor com que cuidávamos dos seus gatinhos, vinha todos os dias visitá-los e dar-lhes mimo. Na Primavera de 2007, o senhor partiu, juntar-se à esposa... Durante algum tempo ainda, o Grande Snow e os amigos vinham cumprimentar-me todas as tardes. Depois, a pouco e pouco, deixaram de vir. Porquê? Outros ocuparam o lugar, novos residentes ali abandonados ou em busca de comida, que fui retirando antes que algo de pior também lhes acontecesse: a Tulipa Branca com o rabo arrancado, o Balu com um olho furado, a Camélia com os dentes partidos e a cauda ferida, o Bagui cheio de ácaros, a Natasha com a bacia partida, a Minitabby aterrorizada sobre o telhado, os bebés Snow, Miumiu e Blondy, o Cenourinha, a Sweety... Dos tempos felizes da bela casa agora vandalizada, resta a imagem da Tabby surgindo com o seu passinho dançante por detrás do pinheiro caído, do Grande Snow ao sol sobre o tejadilho do velho carro, da Linda e da Belinha espreitando-me por detrás de um arbusto, da Luna fugidia, do Niels brincando com o cordelinho.
A negra Tulipa partiu para a Ponte do Arco-Íris
O Catraio viajou para a Ponte do Arco-Íris O Catraio partiu... Já não vem todas as tardes cumprimentar e pedir festas, rebolar-se na erva, pedir água fresca e fazer os seus discursos de siamês. Partiu "às 3 da manhã", após um longo miado... Era muito provavelmente o pai da meiga Catraia, e grande amigo e companheiro da Miúda. Boa viagem, Catraio, já lá está alguém que te amava e vai atravessar contigo a Ponte do Arco-íris!
Mais um bebé que partiu para a Ponte do Arco-Íris
A Sweety partiu para a Ponte do Arco-Íris Resgatada da colónia maldita da qual quase todos os gatos desapareceram misteriosamente, a nossa Princesa Romanova, como lhe chamávamos, de porte altivo e olhos côr de turquesa, viveu ainda alguns meses connosco. Mas o destino não foi meigo com ela. Um cancro do pulmão não perdoa! Talvez a magnífica Sweety tenha encontrado junto à Ponte do Arco-Íris a sua amiga Tabby, o Grande Snow, a Linda, a Luna, o mano Niels... e juntos desfrutem do sol sobre o tejadilho de algum velho carro...
O Bolinhas está com a sua grande amiga Ruivinha na Ponte do Arco-Íris Semi-residente na colónia do nosso querido Cabeçudinho, o Bolinhas tinha uma casa e muito amor, mas gostava de acompanhar e partilhar comida e brincadeiras com os errantes. Foi encontrado morto nas traseiras da casinha em ruínas que era a sua segunda residência. Nunca se afastava dali e era meigo e acolhedor com os pequeninos. Alguém chora agora a sua ausência aos pés da cama, nas noites mais frescas em que escolhia regressar a casa...
Meigo e inteligente, partiu tranquilamente, deixando uma grande mágoa a quem o conheceu e amou.
Um dos filhotes nascidos na colónia do Grande Snow viajou para a Ponte do Arco-Íris
Era um dos dois filhotes de uma gatinha que apareceu na colónia do Grande Snow em busca de paz, abrigo e comida para criar os filhos. Ambos pretinhos, lindos, divertidos. No dia 15 de Agosto à tarde, mal se mexia e respirava com dificuldade. As moscas cobriam-lhe os olhos cheios de pus e nem sequer me viu chegar. Deixou-se apanhar à mão sem resistir. Durante a noite, viajou para a Ponte do Arco-Íris deitado numa caminha, sobre um saco de água quente, tratado, mimado, mas cedo demais.
Um dia, deambulando solitário e esfomeado, o Óscar encontrou finalmente paz no acolhedor jardim de um restaurante, onde foi recebido como um príncipe por todo o pessoal e, especialmente, por uma das cozinheiras, grande senhora digna do amor e fidelidade de um siamês. Durante 3 anos, viveu feliz, mimado e acarinhado por todos, até pelos clientes. Mas hoje o Óscar partiu para a Ponte do Arco-Íris, deixando inconsolável quem o conheceu, amou e tratou. Obrigada D. Irene...
A Micas espera junto à Ponte do Arco-Íris A Micas, menina de olhar doce e inteligente, não espera sozinha. Foi encontrada morta à beira da estrada e em frente, do outro lado, jazia um companheiro da mesma colónia, igualmente atropelado... Macabra disposição para duas lindas criaturas que nada de mal fizeram e que nada pediam a ninguém!
A Ruivinha chegou à Ponte do Arco-Íris A Ruivinha, uma das filhas da Margarida, que devia ter cerca de 8 meses, foi encontrada sem vida, escorrendo sangue da boca. Carro? Cão? Ninguém sabe! A Riuvinha era linda, meiga, sociável e alegre, e deixa muita, muita saudade não só a nós como ao seu melhor amigo, o Bolinhas, que parece perdido e solitário.
|